enfrentados por mulheres que lidam diariamente com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Nosso foco estará na
, uma área crucial que muitas vezes é afetada por esse transtorno e que desempenha um papel significativo em nossas vidas.
A função executiva é como o capitão de um navio,
guiando-nos através das águas turbulentas da vida cotidiana. Ela engloba habilidades essenciais, como planejamento, organização, tomada de decisões e controle de impulsos.
No entanto, para aquelas de nós que vivem com TDAH, essa função muitas vezes parece um desafio monumental.
Então, o que exatamente torna a função executiva tão desafiadora para pessoas com TDAH?
A resposta está nas complexas interações neuroquímicas e neurais que caracterizam esse transtorno. Em termos simples, o TDAH está associado a uma diminuição na atividade de neurotransmissores importantes, como a dopamina, que desempenha um papel crucial no controle da atenção e do foco. Isso pode resultar em uma série de déficits na função executiva, afetando nossa capacidade de realizar tarefas cotidianas
de forma eficiente e organizada.
Aqui estão alguns dos principais desafios que enfrentamos:
Dificuldade de Concentração:
A capacidade de manter o foco em uma tarefa é frequentemente prejudicada, levando a constantes distrações e dificuldades para completar atividades.
Procrastinação Crônica:
A dificuldade em planejar e organizar as atividades diárias pode resultar em um padrão persistente de adiamento de responsabilidades.
Impulsividade:
O controle de impulsos é comprometido, o que pode levar a decisões precipitadas e comportamentos impulsivos.
Desorganização:
A habilidade de manter um ambiente de trabalho organizado e seguir uma rotina estruturada é frequentemente prejudicada.
Dificuldade em Estabelecer Metas:
Definir metas realistas e criar um plano de ação para alcançá-las pode ser um desafio, afetando a motivação e a direção.
Problemas de Memória de Trabalho:
A capacidade de reter e manipular informações temporárias é comprometida, dificultando a resolução de problemas e a tomada de decisões.
Baixa Tolerância à Frustração:
A dificuldade em lidar com situações estressantes pode resultar em reações emocionais desproporcionais e dificuldades para resolver problemas de forma eficaz.
É importante lembrar que não estamos sozinhas nessa jornada. Com apoio, compreensão e estratégias eficazes de manejo, podemos enfrentar esses desafios e construir uma vida mais equilibrada e gratificante.
Psicóloga Sarah Rodrigues
veja mais no @psicologasarahrodrigues