Blog Layout

11 de maio de 2023

Você sabe a diferença entre tristeza e depressão?

As diferenças entre tristeza e depressão.




A tristeza é um sentimento normal e não afeta a sua produtividade. Você pode conseguir cumprir as tarefas e responsabilidades do dia a dia, mesmo que com um pouco menos de vontade e de mau humor.

 

Ela é uma emoção relacionada a falta de ânimo para atividades do cotidiano.

 Essas pessoas começam a sentir a dificuldade de diferenciar o sofrimento e os acontecimentos que despertam sentimentos de tristeza, a duração desse sentimento/emoção não costuma durar mais de 2 semanas.

 

Para considerar sentimentos de tristeza como depressão precisa estar presente por mais de 6 messes.

 

As causas da tristeza geralmente vem de alguma experiência dolorosa, frustrante, infeliz, estressante, como a perda de um familiar, um divórcio, o desemprego, uma doença grave ou o rompimento de uma amizade entre outros.

 

A Depressão, é considerada um Transtorno de Humor, onde a pessoa começa sentir oscilações de humor, perda de interesse, desânimo e tristeza profunda.

 

Os sintomas da Depressão podem expressar emocionalmente e fisicamente, podendo apresentar mais de dois sintomas, acarretando prejuízos significativos. A principal diferença dos sintomas de tristeza e depressão é a intensidade dos sintomas e os prejuízos na qualidade de vida dessa pessoa.

 

Os sintomas mais evidentes relacionados a depressão são: Apatia, Falta de motivação, Medos que antes não existiam, Dificuldade de concentração, Perda ou aumento de apetite, pessimismo, Indecisão, Insegurança,Insônia, Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas, Sensação de vazio, Irritabilidade, Raciocínio mais lento, Esquecimento, Angústia e Vontade de morrer. Os sinais Físicos: Dores de barriga, Má digestão, Azia, Ansiedade, Constipação, Flatulência, Tensão na nuca e nos ombros, Dores de cabeça, Dores no corpo, Pressão no peito e Queda da imunidade..


A tristeza por ser comum da natureza humana, não necessariamente demandará tratamento. Porém, quando recorrente o acompanhamento psicológico pode ajudar no fortalecimento emocional, diminuindo os sintomas.


Já na depressão, é indicado que exista acompanhamento psiquiátrico e psicológico.


O psicólogo auxiliará nas questões emocionais, oferecendo acolhimento e diminuindo os prejuízos que decorrem dos sintomas do quadro. Tudo isso contribui para uma melhor saúde mental.



Esrito por: Psicóloga Sarah Rodrigues de Barros.

LIFE TDAH BLOG

Por Sarah Rodrigurs 5 de fevereiro de 2024
Hoje, embarcaremos juntas em uma jornada de compreensão mais profunda sobre os desafios enfrentados por mulheres que lidam diariamente com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Nosso foco estará na função executiva , uma área crucial que muitas vezes é afetada por esse transtorno e que desempenha um papel significativo em nossas vidas. A função executiva é como o capitão de um navio, guiando-nos através das águas turbulentas da vida cotidiana. Ela engloba habilidades essenciais, como planejamento, organização, tomada de decisões e controle de impulsos. No entanto, para aquelas de nós que vivem com TDAH, essa função muitas vezes parece um desafio monumental. Então, o que exatamente torna a função executiva tão desafiadora para pessoas com TDAH? A resposta está nas complexas interações neuroquímicas e neurais que caracterizam esse transtorno. Em termos simples, o TDAH está associado a uma diminuição na atividade de neurotransmissores importantes , como a dopamina , que desempenha um papel crucial no controle da atenção e do foco. Isso pode resultar em uma série de déficits na função executiva, afetando nossa capacidade de realizar tarefas cotidianas de forma eficiente e organizada. Aqui estão alguns dos principais desafios que enfrentamos: Dificuldade de Concentração: A capacidade de manter o foco em uma tarefa é frequentemente prejudicada, levando a constantes distrações e dificuldades para completar atividades. Procrastinação Crônica: A dificuldade em planejar e organizar as atividades diárias pode resultar em um padrão persistente de adiamento de responsabilidades. Impulsividade: O controle de impulsos é comprometido, o que pode levar a decisões precipitadas e comportamentos impulsivos. Desorganização: A habilidade de manter um ambiente de trabalho organizado e seguir uma rotina estruturada é frequentemente prejudicada. Dificuldade em Estabelecer Metas: Definir metas realistas e criar um plano de ação para alcançá-las pode ser um desafio, afetando a motivação e a direção. Problemas de Memória de Trabalho: A capacidade de reter e manipular informações temporárias é comprometida, dificultando a resolução de problemas e a tomada de decisões. Baixa Tolerância à Frustração: A dificuldade em lidar com situações estressantes pode resultar em reações emocionais desproporcionais e dificuldades para resolver problemas de forma eficaz. É importante lembrar que não estamos sozinhas nessa jornada. Com apoio, compreensão e estratégias eficazes de manejo, podemos enfrentar esses desafios e construir uma vida mais equilibrada e gratificante. Psicóloga Sarah Rodrigues veja mais no @psicologasarahrodrigues
Por Sarah Rodrigurs 2 de fevereiro de 2024
Você já se perguntou por que certas tarefas parecem mais difíceis para você do que para os outros? Ou por que você se sente constantemente sobrecarregado, mesmo quando está tentando o seu melhor? Se você é como muitos adultos que foram recentemente diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), essas perguntas podem finalmente ter encontrado uma resposta. Descobrir que você tem TDAH na idade adulta pode ser um momento de iluminação, oferecendo clareza sobre suas lutas passadas e esperança para um futuro mais brilhante. Neste artigo, vamos explorar juntos como esse diagnóstico pode ser verdadeiramente libertador. 1. Autoconhecimento e Compreensão: Receber o diagnóstico de TDAH pode ser como encontrar uma peça perdida do quebra-cabeça de sua vida. Finalmente, há uma explicação para os desafios que você enfrentou ao longo dos anos. Você percebe que suas lutas não eram simplesmente falhas pessoais, mas sintomas de um transtorno médico legítimo. Este entendimento pode ser um grande alívio e permitir que você se perdoe por erros passados, abrindo caminho para uma nova relação consigo mesmo. 2. Validando Experiências Passadas: Muitas vezes, as pessoas com TDAH carregam um fardo de autocrítica devido às suas lutas com desatenção, impulsividade e hiperatividade. Mas com o diagnóstico vem a validação - suas experiências passadas agora fazem sentido. O que antes parecia incompreensível ou inexplicável agora tem uma explicação tangível. Esta validação pode ajudar a aliviar a carga emocional que você carregou por tanto tempo. 3. Explorando Estratégias de Manejo: Com o diagnóstico em mãos, você agora tem acesso a uma variedade de estratégias de manejo que podem ajudá-lo a viver uma vida mais organizada e produtiva. Seja terapia cognitivo-comportamental, medicamentos, ou simplesmente técnicas de organização, há opções para ajudá-lo a lidar melhor com os sintomas do TDAH e alcançar seus objetivos. 4. Reconstruindo Relacionamentos: O TDAH não afeta apenas você; também pode afetar seus relacionamentos pessoais e profissionais. Mas entender o TDAH pode ajudar a explicar padrões de comportamento que antes pareciam confusos ou até mesmo prejudiciais para aqueles ao seu redor. Com essa compreensão vem a oportunidade de reconstruir relacionamentos com base na empatia e na comunicação aberta. 5. Celebrando as Diferenças: Embora o TDAH possa trazer desafios, também traz consigo muitos pontos fortes. Pessoas com TDAH frequentemente são criativas, apaixonadas e cheias de energia. Ao abraçar sua neurodiversidade, você pode aprender a capitalizar esses pontos fortes e encontrar um senso renovado de propósito e realização em sua vida. Conclusão: O diagnóstico de TDAH na fase adulta pode ser verdadeiramente libertador. Ele oferece autoconhecimento, validação e a oportunidade de explorar estratégias de manejo que podem melhorar significativamente a qualidade de vida. Ao reconhecer e abraçar suas diferenças, você pode construir uma vida mais satisfatória e autêntica. Lembre-se, não há uma abordagem única para gerenciar o TDAH, mas com paciência e apoio, você pode encontrar seu próprio caminho para o empoderamento e a liberdade. Psicóloga Sarah Rodrigues @psicologasarahrodrigues
Mais Posts
Share by: