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Sarah Rodrigurs • 20 de março de 2022

Vulnerabilidade

A vulnerabilidade é permitir abrir seu coração e falar sobre seus sentimentos...


Mas o que é a vulnerabilidade?


 A vulnerabilidade é permitir abrir seu coração e falar sobre seus sentimentos mais profundos, pois quando você se permite ser vulnerável, você está criando conexões verdadeiras com outras pessoas, pois não está se vestindo de uma “persona”, e sim, permitindo ser você mesmo.


Ser vulnerável é permitir mostrar ser quem você é verdadeiramente, até mesmo quando isso não é tão agradável. Antes de outra pessoa aceitar você, lembre-se que é preciso você se aceitar. Ser vulnerável é permitir reconhecer nossas fraquezas, limitações, que não somos perfeitos e está tudo bem. Permitir-se ser vulnerável é pedir ajuda e deixar ser ajudado também.


A perfeição não existe no mundo real, precisamos nos permitir a olhar com mais acolhimento, carinho e amor quando surgir o desejo de sermos pessoas perfeitas. Para isso, temos que nos acolher nos momentos desafiantes, quando nos vemos como seres humanos, reais e imperfeitos. Assim, será possível encontrar forças, sabendo que estamos fazendo o nosso melhor e seguindo em frente.


Em uma sociedade que busca tanta anestesia para evitar enfrentar a realidade e suas dores, quem tem a coragem de olhar para suas feridas e imperfeições demostra uma das maiores coragens que alguém poderia ter.


Os momentos em que demostramos nossas vulnerabilidades será muito determinante para buscar a resolução dos nossos conflitos pessoais, pois sem problemas também não existem soluções.


Um casal que reconhece suas diferenças e busca uma conversa para dizer como se sentem, está buscando resolver uma questão. Não é sobre adotar uma postura de que está tudo sempre bem e buscando anestesias para lidar com sentimentos de dor e fracassos que evoluímos em nossa jornada.


Enfrentar a dor nos torna mais fortes, e para isso precisamos ser vulneráveis e nos abrirmos sobre o que estamos passando ou sentindo. É sobre falar que ama alguém, mesmo que não lhe correspondam de volta. Acredito que falar sobre vulnerabilidade é falar sobre fidelidade, quando a pessoa mais importante é você e seus sentimentos.


O primeiro passo para você aprender mais sobre a vulnerabilidade é você olhar mais para os seus sentimentos e em como eles se manifestam em você. Essa será a fórmula secreta para melhorar as suas relações.


Todos os seres humanos desejam ser amados, vistos e valorizados, e por isso, acham que devem se comportar de uma determinada forma para que sejam socialmente aceitos pelas pessoas que fazem parte da sua convivência. Esse conceito faz nos tendência a nos adaptar ao desejo das outras pessoas, esquecendo de nos expressar como somos verdadeiramente.


Quando você olha para você mesmo e reconhece o medo em fazer uma viagem de avião, por exemplo, você poderá se conectar com outra pessoa que pode se abrir e contar que compartilhou da mesma experiência e como conseguiu passar por aquilo.


Quando falamos sobre os nossos sentimentos, podemos nos abrir para conexões mais

fortes e duradouras.


Faça esse teste após ler o artigo, quando estiver em uma conversa, permita-se abrir

em uma questão que talvez você tenha vergonha e veja a reação de quem está ao seu

lado. Você pode ter a surpresa dessa pessoa se abrir sobre algo da vida pessoal dela

também, e assim logo poderá perceber os benefícios e a importância de se abrir.



LIFE TDAH BLOG

Por Sarah Rodrigurs 5 de fevereiro de 2024
Hoje, embarcaremos juntas em uma jornada de compreensão mais profunda sobre os desafios enfrentados por mulheres que lidam diariamente com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Nosso foco estará na função executiva , uma área crucial que muitas vezes é afetada por esse transtorno e que desempenha um papel significativo em nossas vidas. A função executiva é como o capitão de um navio, guiando-nos através das águas turbulentas da vida cotidiana. Ela engloba habilidades essenciais, como planejamento, organização, tomada de decisões e controle de impulsos. No entanto, para aquelas de nós que vivem com TDAH, essa função muitas vezes parece um desafio monumental. Então, o que exatamente torna a função executiva tão desafiadora para pessoas com TDAH? A resposta está nas complexas interações neuroquímicas e neurais que caracterizam esse transtorno. Em termos simples, o TDAH está associado a uma diminuição na atividade de neurotransmissores importantes , como a dopamina , que desempenha um papel crucial no controle da atenção e do foco. Isso pode resultar em uma série de déficits na função executiva, afetando nossa capacidade de realizar tarefas cotidianas de forma eficiente e organizada. Aqui estão alguns dos principais desafios que enfrentamos: Dificuldade de Concentração: A capacidade de manter o foco em uma tarefa é frequentemente prejudicada, levando a constantes distrações e dificuldades para completar atividades. Procrastinação Crônica: A dificuldade em planejar e organizar as atividades diárias pode resultar em um padrão persistente de adiamento de responsabilidades. Impulsividade: O controle de impulsos é comprometido, o que pode levar a decisões precipitadas e comportamentos impulsivos. Desorganização: A habilidade de manter um ambiente de trabalho organizado e seguir uma rotina estruturada é frequentemente prejudicada. Dificuldade em Estabelecer Metas: Definir metas realistas e criar um plano de ação para alcançá-las pode ser um desafio, afetando a motivação e a direção. Problemas de Memória de Trabalho: A capacidade de reter e manipular informações temporárias é comprometida, dificultando a resolução de problemas e a tomada de decisões. Baixa Tolerância à Frustração: A dificuldade em lidar com situações estressantes pode resultar em reações emocionais desproporcionais e dificuldades para resolver problemas de forma eficaz. É importante lembrar que não estamos sozinhas nessa jornada. Com apoio, compreensão e estratégias eficazes de manejo, podemos enfrentar esses desafios e construir uma vida mais equilibrada e gratificante. Psicóloga Sarah Rodrigues veja mais no @psicologasarahrodrigues
Por Sarah Rodrigurs 2 de fevereiro de 2024
Você já se perguntou por que certas tarefas parecem mais difíceis para você do que para os outros? Ou por que você se sente constantemente sobrecarregado, mesmo quando está tentando o seu melhor? Se você é como muitos adultos que foram recentemente diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), essas perguntas podem finalmente ter encontrado uma resposta. Descobrir que você tem TDAH na idade adulta pode ser um momento de iluminação, oferecendo clareza sobre suas lutas passadas e esperança para um futuro mais brilhante. Neste artigo, vamos explorar juntos como esse diagnóstico pode ser verdadeiramente libertador. 1. Autoconhecimento e Compreensão: Receber o diagnóstico de TDAH pode ser como encontrar uma peça perdida do quebra-cabeça de sua vida. Finalmente, há uma explicação para os desafios que você enfrentou ao longo dos anos. Você percebe que suas lutas não eram simplesmente falhas pessoais, mas sintomas de um transtorno médico legítimo. Este entendimento pode ser um grande alívio e permitir que você se perdoe por erros passados, abrindo caminho para uma nova relação consigo mesmo. 2. Validando Experiências Passadas: Muitas vezes, as pessoas com TDAH carregam um fardo de autocrítica devido às suas lutas com desatenção, impulsividade e hiperatividade. Mas com o diagnóstico vem a validação - suas experiências passadas agora fazem sentido. O que antes parecia incompreensível ou inexplicável agora tem uma explicação tangível. Esta validação pode ajudar a aliviar a carga emocional que você carregou por tanto tempo. 3. Explorando Estratégias de Manejo: Com o diagnóstico em mãos, você agora tem acesso a uma variedade de estratégias de manejo que podem ajudá-lo a viver uma vida mais organizada e produtiva. Seja terapia cognitivo-comportamental, medicamentos, ou simplesmente técnicas de organização, há opções para ajudá-lo a lidar melhor com os sintomas do TDAH e alcançar seus objetivos. 4. Reconstruindo Relacionamentos: O TDAH não afeta apenas você; também pode afetar seus relacionamentos pessoais e profissionais. Mas entender o TDAH pode ajudar a explicar padrões de comportamento que antes pareciam confusos ou até mesmo prejudiciais para aqueles ao seu redor. Com essa compreensão vem a oportunidade de reconstruir relacionamentos com base na empatia e na comunicação aberta. 5. Celebrando as Diferenças: Embora o TDAH possa trazer desafios, também traz consigo muitos pontos fortes. Pessoas com TDAH frequentemente são criativas, apaixonadas e cheias de energia. Ao abraçar sua neurodiversidade, você pode aprender a capitalizar esses pontos fortes e encontrar um senso renovado de propósito e realização em sua vida. Conclusão: O diagnóstico de TDAH na fase adulta pode ser verdadeiramente libertador. Ele oferece autoconhecimento, validação e a oportunidade de explorar estratégias de manejo que podem melhorar significativamente a qualidade de vida. Ao reconhecer e abraçar suas diferenças, você pode construir uma vida mais satisfatória e autêntica. Lembre-se, não há uma abordagem única para gerenciar o TDAH, mas com paciência e apoio, você pode encontrar seu próprio caminho para o empoderamento e a liberdade. Psicóloga Sarah Rodrigues @psicologasarahrodrigues
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